Em 1843 Almeida Garrett visita Santarém e protesta que de quanto ver e ouvir, de quanto pensar e sentir se há-de fazer crónica.
Em diversos momentos alarga-se a temas de incidência histórica, partindo sempre do observado no decurso da viagem.
A viagem é a descoberta de algo e de alguém
Ela é consubstâncial à história, à mitologia e à literatura, constitui um dos modelos temáticos e simbólicos mais produtivos da literatura.
Na viagem a relação viajante-narrador é sustentada por um discurso que insere a sua subjectividade na objectividade do real, da história, do social e do político. Foi o que Garrett, melhor do que ninguém, fez nas suas Viagens.
Garrett conheceu o povo de Santarém através do percurso do seu espaço, e nós, leitores conhecemos esse espaço através dos olhos do texto que ele redigiu.
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